sexta-feira, 15 agosto, 2025

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A jornada humanizada da fisioterapia

Com mais de vinte anos dedicados à fisioterapia, a Dra. Marisa Alves Lima construiu uma carreira sólida e admirada na cidade de São Paulo, onde é reconhecida não apenas por sua excelência técnica, mas também por seu olhar humano e atento a cada paciente. Em um ambiente muitas vezes marcado pela pressa e pela objetividade excessiva, ela se tornou um ponto fora da curva ao defender, com ações e palavras, que o cuidado vai muito além do protocolo clínico. “A técnica é essencial, mas sozinha ela não cura. O paciente precisa ser escutado, acolhido, compreendido. A cura, muitas vezes, começa aí”, afirma com serenidade, revelando a filosofia que orienta sua prática.

Acostumada a ajudar pessoas a recuperar movimentos, superar dores e reconstruir sua autonomia física, Marisa jamais imaginou que um dia sairia dos bastidores para se tornar, ela mesma, protagonista de uma obra literária. A surpresa foi recebida com humildade, mas também com emoção. “Sempre estive do lado de quem ouve, cuida e fortalece. Ser retratada em um livro é algo que nunca busquei, mas que me honra profundamente, porque representa o reconhecimento de uma caminhada feita com verdade”, comenta.

Sua trajetória na fisioterapia é marcada por uma busca constante por atualização profissional e por uma atenção especial às necessidades subjetivas de cada indivíduo que atende. Ao longo dos anos, especializou-se em reabilitação musculoesquelética e terapia manual, áreas que exigem conhecimento preciso do corpo humano, mas também sensibilidade para perceber os limites e os medos  de quem está em processo de dor ou recuperação. “Sempre digo aos meus colegas que reabilitar alguém é, muitas vezes, reconstruir não apenas o corpo, mas também a confiança. E isso exige escuta, paciência e presença”, explica.

Nos últimos anos, a própria fisioterapia tem passado por transformações significativas. Com a crescente valorização do bem-estar integral,físico, mental e emocional, o papel do fisioterapeuta também evoluiu. Hoje, não basta tratar músculos e articulações: é necessário compreender o ser humano como um todo. Essa mudança de perspectiva tem mostrado resultados concretos. Profissionais da área já reconhecem que a adoção de práticas mais humanizadas nos atendimentos tem contribuído para uma recuperação mais rápida, eficaz e acolhedora. A Dra. Marisa é um exemplo vivo dessa abordagem. “A dor nem sempre é só física. Ela fala de cansaços antigos, de histórias mal resolvidas. Quando o profissional compreende isso, o tratamento se torna mais efetivo e mais respeitoso”, reflete.

Na prática clínica, ela alia recursos técnicos modernos às técnicas tradicionais da fisioterapia, sempre com um foco claro: devolver qualidade de vida ao paciente. Seu interesse por abordagens integrativas também a levou a aprofundar estudos sobre a relação entre dor crônica e fatores emocionais, reforçando seu compromisso com um atendimento que enxerga a totalidade do ser humano.

Mesmo diante da crescente digitalização da saúde, ela se mantém firme no propósito de preservar o vínculo humano. “As tecnologias são ferramentas importantes, mas o cuidado não pode ser automatizado. Ainda acredito no poder do toque, do tempo dedicado, da palavra certa na hora certa. Isso a máquina ainda não faz”, diz com convicção.

A história da Dra. Marisa Alves Lima é, em muitos sentidos, a de uma profissional que transformou sua prática em missão. Ser personagem de uma obra literária talvez seja um capítulo inesperado, mas simbólico: uma forma de reconhecer que, por trás da técnica, existe alguém que escolheu cuidar com alma, e que fez disso um legado.

 

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